Era um Sábado como outro qualquer, quente, e, como todos os dias em Tete, sem maiores novidades.
Resolvemos botar fora o camarão do freezer e fazer uma moqueca moçambicanizada, uma vez que leite de coco, coentro e panela de barro, essenciais para uma típica moqueca capixaba, aqui, "já não há"!
Enquanto eu mexia as panelas, a galera agitava a cachaça com limão daquela caipirinha deliciosa com sabor de pinga mineira, lá de Pitangui.
Fizemos o ajantarado - almoço que sai na hora do jantar - e fomos nos refrescar no Poço - a piscina lá de casa. Nossa amiga goiana, aprendeu com "os antigos" que passarinho voando baixo é sinal de chuva e tentou nos alertar. Nós, aos risos, caçoamos da sua sabedoria, afinal, chuva em Tete só em dia de milagre do grande.
Ainda não descobrimos o milagre, tão pouco o santo da façanha, mas que choveu, choveu! E nós nem arredamos pé de dentro dágua, afinal, era chuva, em Tete!
Os menos animados acenderam as velas lá dentro para saudar o pai do milagre e de quebra garantir iluminação mínima.
Energia elétrica? Aí também é querer demais, né?!
Os menos animados acenderam as velas lá dentro para saudar o pai do milagre e de quebra garantir iluminação mínima.
Energia elétrica? Aí também é querer demais, né?!